|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Novo acordo deve
ajudar na eleição,
dizem industriais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O empresário Pedro Piva, da
Klabin, classificou como "uma
feliz coincidência" o fato de o
governo federal reduzir o ajuste fiscal no ano que vem, quando haverá eleições municipais.
"Não é de propósito [a redução do superávit em 2004], mas
é uma feliz coincidência", afirmou Piva ao ser questionado
sobre a possibilidade do governo investir mais R$ 2,9 bilhões
em saneamento básico.
Esses investimentos só poderão ser feitos porque o governo
fará um arrocho fiscal maior
neste ano.
Na opinião de Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira (Ipiranga
Petroquímica), a possibilidade
de aumentar os gastos no ano
que vem poderá render "dividendos eleitorais" para o governo. "Evidente que pode,
eventualmente, ter dividendos
eleitorais", afirmou Vieira.
Para Antônio Ermírio de Moraes, presidente do conselho do
Grupo Votorantim, o acerto
com o FMI é bom para o país.
Segundo ele, o Brasil provavelmente não precisará do dinheiro do Fundo, mas os recursos
servirão como um seguro.
Texto Anterior: Governo ainda tenta mudar cálculo de estatais Próximo Texto: Opinião econômica: Me engana que eu gosto Índice
|