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São Paulo, sexta-feira, 07 de novembro de 2003

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Novo acordo deve ajudar na eleição, dizem industriais

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O empresário Pedro Piva, da Klabin, classificou como "uma feliz coincidência" o fato de o governo federal reduzir o ajuste fiscal no ano que vem, quando haverá eleições municipais.
"Não é de propósito [a redução do superávit em 2004], mas é uma feliz coincidência", afirmou Piva ao ser questionado sobre a possibilidade do governo investir mais R$ 2,9 bilhões em saneamento básico.
Esses investimentos só poderão ser feitos porque o governo fará um arrocho fiscal maior neste ano.
Na opinião de Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira (Ipiranga Petroquímica), a possibilidade de aumentar os gastos no ano que vem poderá render "dividendos eleitorais" para o governo. "Evidente que pode, eventualmente, ter dividendos eleitorais", afirmou Vieira.
Para Antônio Ermírio de Moraes, presidente do conselho do Grupo Votorantim, o acerto com o FMI é bom para o país. Segundo ele, o Brasil provavelmente não precisará do dinheiro do Fundo, mas os recursos servirão como um seguro.


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