DA REDAÇÃO

A Folha não obteve contato com representantes da Kroll na noite de sexta-feira para comentar o documento da Procuradoria da República. Em notas anteriores, a empresa sempre afirmou que usa, em suas investigações, métodos legais. Informou também que não utilizou, ao longo de suas atividades, métodos que violassem as legislações brasileira, norte-americana ou de nenhum outro país onde opera.
A empresa chegou a ter equipamentos apreendidos pela Polícia Federal na semana retrasada, mas, em nota divulgada no mesmo dia, afirmou que eram aparelhos usados para rastreamento de grampos, e não realização deles, reiterando não agir utilizando métodos ilegais.
Em nota divulgada anteriormente para explicar sua posição na investigação sobre a Telecom Italia, feita a pedido da Brasil Telecom e que acabou por esbarrar em integrantes do governo, a Kroll afirmou que "o objetivo formal da Brasil Telecom era investigar a Telecom Italia". Com 32 anos de atuação, a empresa disse ser reconhecida por sua ética profissional e confiabilidade.


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