DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O vice-presidente da República, José Alencar, afirmou que o Brasil precisa exportar entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões a mais do que importa, caso queira iniciar um processo seguro de redução das taxas de juros.
"Nós estaremos fora do risco do constrangimento cambial [se o superávit comercial for entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões", e poderemos iniciar com absoluta segurança o processo de queda das taxas de juros", disse Alencar, no encerramento da cerimônia de posse do ministro do Planejamento, Guido Mantega.
Alencar voltou a afirmar que a redução das taxas de juros é medida fundamental para que o país volte a crescer. Atualmente os juros básicos (Selic) da economia estão em 25% ao ano.
Com maior entrada de dólares, por conta de aumento do superávit comercial, o país depende menos de investimentos estrangeiros e empréstimos para honrar os compromissos externos.
Essa menor dependência por dólares tem um impacto na taxa de câmbio, ou seja, o real se valorizaria diante do dólar. Como a taxa de câmbio tem um impacto na inflação, um aumento do superávit comercial possibilitaria uma redução das taxas de juros.


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