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Ziller defende IGP-DI para reajuste
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O novo presidente da Anatel,
Pedro Jaime Ziller, disse ontem
que o reajuste das tarifas de telefonia fixa, previsto para junho, será
de acordo com a fórmula estabelecida nos contratos de concessão.
Esses contratos estabelecem o
IGP-DI como índice de reajuste.
"O IGP-DI faz parte de uma fórmula. Essa fórmula é aplicada
sempre e não é para deixar de ser
aplicada", disse, após a posse.
No ano passado, o Ministério
das Comunicações e a Anatel divergiram em relação ao índice a
ser aplicado. A agência defendia a
aplicação do IGP-DI, e o ministro
Miro Teixeira (Comunicações) e
Ziller, então secretário de Telecomunicações do ministério, queriam negociar com as operadoras
a aplicação de um reajuste menor.
A Anatel acabou autorizando o
reajuste pelo IGP-DI. Miro então
passou a incentivar a população a
pedir na Justiça a aplicação de outro índice. A Justiça, liminarmente, acabou decidindo pelo IPCA.
Pelo IGP-DI, os reajuste chegavam a 41%. Pelo IPCA, a no máximo 23%. A questão ainda não teve o seu mérito julgado.
"Em nenhum momento o ministério, ou eu, particularmente,
discuti a questão de aplicação do
IGP-DI", disse Ziller ontem.
O novo presidente ressaltou, no
entanto, que a Anatel irá procurar
repassar ao consumidor ganhos
de produtividade que as operadoras de telefonia fixa venham a ter.
De acordo com Ziller, o repasse
está previsto na Lei Geral de Telecomunicações.
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