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DOCUMENTAÇÃO
Projeto de gratuidade do CPF é vetado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo vetou ontem, integralmente, o projeto de lei que garantia gratuidade aos contribuintes na inscrição no CPF (Cadastro
de Pessoas Físicas). A proposta,
que teve origem no Senado, foi
derrubada com o argumento de
que a Receita Federal não teria
condições de atender as mais de
6,5 milhões de novas inscrições
que são feitas anualmente.
Atualmente, o custo da inscrição é de R$ 5,50. Segundo as razões do veto, há 14 mil pontos de
atendimento, as agências dos
Correios, do Banco do Brasil e da
Caixa Econômica Federal.
Com a perda dessa rede de atendimento, o governo adianta que
haveria queda na qualidade do
serviço e muitos contribuintes
ainda seriam obrigados a longos
deslocamentos para poder se inscrever no cadastro. A Receita não
dispõe de postos de atendimento
em todos os municípios.
Além disso, o governo argumenta que a Receita Federal teria
que deslocar parte de sua força de
trabalho ("cara e altamente qualificada") das atividades de fiscalização e arrecadação.
"Portanto, o que em princípio
poderia representar um benefício
à população, redundaria em um
desserviço", afirma o veto.
O Executivo ainda justifica que
o projeto não calculou o impacto
financeiro que a medida teria.
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