São Paulo, sábado, 08 de abril de 2006

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AMÉRICA LATINA

Cobre com preço recorde puxa exportações

Chile tem superávit comercial de US$ 2,2 bi, o maior já registrado

DA BLOOMBERG

O superávit comercial do Chile mais que dobrou em março com relação a fevereiro devido aos preços do cobre -o principal produto de exportação do país-, que alcançaram seu recorde.
O superávit do Chile aumentou para US$ 2,2 bilhões em março, o maior já registrado, disse ontem o Banco Central do Chile.
"As exportações de cobre têm estado por trás desse desempenho", disse Rafael de la Fuente, economista-chefe para a América Latina do BNP Paribas em Nova York. "Não acredito que os preços do cobre continuarão altos por muito mais tempo. Por isso eu suspeito que não veremos superávits como esse daqui para frente."
O peso chileno se valorizou pelo terceiro dia consecutivo, subindo 0,2%, para 518,15 por dólar na manhã de ontem. A moeda registrou valorização de 12% em relação ao dólar nos últimos 12 meses devido ao aumento dos recursos gerados pelas vendas de cobre e à alta das taxas de juros.
O Banco Central do Chile provavelmente elevará sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 5%, na próxima semana -isso só não ocorrerá se o peso se valorizar para cerca de 510 por dólar, o que levará os responsáveis pela política monetária do país a manter a taxa inalterada, disse de la Fuente.
Desde setembro de 2004, o BC chileno elevou a taxa de juros em três pontos percentuais, contribuindo para a valorização da moeda local, o que reduziu os lucros dos exportadores chilenos.
As exportações do Chile aumentaram para US$ 5,1 bilhões em março e as importações subiram para US$ 2,9 bilhões.


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