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Enron teria agravado crise para lucrar mais
DA REDAÇÃO
Crescem as evidências de que a
empresa energética Enron, junto
com outras do setor, manipulou
dados durante a crise de energia
da Califórnia para obter rendimentos maiores. Um memorando que veio a público ontem, assinado por advogados da própria
companhia em dezembro de
2000, cita práticas como a invenção de supostas sobrecargas que
na verdade não existiam.
A companhia energética teria
criado "congestionamentos fantasmas" em linhas de transmissão
para inflar ainda mais os preços
da energia. Na Califórnia, o setor
passou por um amplo processo
de liberalização. Agora o Estado
processa a Enron e outras empresas para recuperar o prejuízo sofrido durante a crise.
Descrevendo a estratégia das
energéticas como "Estrela da
Morte", em referência aos vilões
do filme "Guerra nas Estrelas", os
advogados anotaram: "O efeito da
transação é que a Enron foi paga
para fornecer energia e aliviar
uma sobrecarga sem fornecer
energia nem aliviar nenhuma sobrecarga."
A Enron quebrou em 2001 e está
em concordata. Sua auditoria à
época, a Arthur Andersen, também está sendo investigada.
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