São Paulo, quarta-feira, 08 de maio de 2002

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Há menos mulheres pobres chefiando famílias

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar do aumento no número de mulheres chefiando famílias, diminuiu a proporção das chefes de família que viviam abaixo da linha de pobreza.
Em 1991, 9,3% dos chefes de família eram mulheres que viviam abaixo da linha de pobreza. Em 2000, essa proporção havia caído para 6,5%.
Mas, mostra a pesquisa da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo, a melhora ocorreu apenas nos casos das mulheres com mais de 40 anos. No caso das mais jovens, aumentou o número de chefes de família abaixo da linha de pobreza.
Cerca de 8,2% dos chefes de família abaixo da linha de pobreza eram, em 2000, mulheres com até 24 anos -a proporção era de 5,2% em 1991. As mulheres com idade entre 25 anos e 39 anos representavam 4,2% dos chefes de família abaixo da linha de pobreza, hoje elas são 5,7% do total.
Parte das mulheres também se transformou em "sem-renda". Nesse caso, o aumento de chefes de família sem rendimentos foi até maior. Em 1991, 14,8% das famílias pobres tinham chefes mulheres que não tinham nenhum rendimento. A proporção subiu para 40,7% do total de famílias pobres em 2000.



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