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Há menos mulheres pobres chefiando famílias
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar do aumento no número
de mulheres chefiando famílias,
diminuiu a proporção das chefes
de família que viviam abaixo da linha de pobreza.
Em 1991, 9,3% dos chefes de família eram mulheres que viviam
abaixo da linha de pobreza. Em
2000, essa proporção havia caído
para 6,5%.
Mas, mostra a pesquisa da Secretaria de Desenvolvimento,
Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo, a melhora
ocorreu apenas nos casos das mulheres com mais de 40 anos. No
caso das mais jovens, aumentou o
número de chefes de família abaixo da linha de pobreza.
Cerca de 8,2% dos chefes de família abaixo da linha de pobreza
eram, em 2000, mulheres com até
24 anos -a proporção era de
5,2% em 1991. As mulheres com
idade entre 25 anos e 39 anos representavam 4,2% dos chefes de
família abaixo da linha de pobreza, hoje elas são 5,7% do total.
Parte das mulheres também se
transformou em "sem-renda".
Nesse caso, o aumento de chefes
de família sem rendimentos foi
até maior. Em 1991, 14,8% das famílias pobres tinham chefes mulheres que não tinham nenhum rendimento. A proporção subiu para 40,7% do total de famílias
pobres em 2000.
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