VINICIUS ABBATE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O aposentado José Carlos Pereira, 58, afirma que já sente diferença no orçamento quando vai às compras.
"Alimentos como arroz, feijão, óleo, carnes e frutas ficaram mais baratos", diz ele.
A economia dos aposentados é possível em razão da desaceleração do IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade) no segundo trimestre de 2006.
Enquanto no primeiro trimestre do ano a alta foi de 0,82%, no segundo a aceleração registrada foi menor, de 0,07%, de acordo com pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Os principais setores responsáveis pela desaceleração são os de alimentação, educação, leitura e transportes.
Uma queda maior do índice não aconteceu principalmente pelo aumento dos gastos dos idosos com planos de saúde -alta de 5,92%- e empregados domésticos -alta de 3,66%.
José Carlos mora com a mulher e a filha em casa própria, no bairro de Ermelino Matarazzo (zona leste de São Paulo), e tem renda mensal de R$ 1.200.
A família de José Carlos gasta R$ 60 mensais com plano de saúde e não tem empregados domésticos.


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