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Segundo o Itamaraty, Brasil não será excluído do sistema
CLÁUDIA DIANNI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo brasileiro recebeu
confirmação oficial do Executivo americano de que o Brasil
será confirmado no SGP (Sistema Geral de Preferências). De
acordo com o Ministério das
Relações Exteriores, foi o próprio USTR, escritório de comércio subordinado à Casa
Branca, que recomendou que o
Brasil fosse confirmado na próxima renovação, que será concluída até o fim do ano.
A renovação, no entanto, ainda terá que ser submetida ao
Congresso americano, onde há
fortes lobbies contra a participação do Brasil no sistema.
Porém, o governo brasileiro
aposta da confirmação do Congresso, por acreditar que o
lobby industrial será mais forte
do que o agrícola, já que a indústria americana se beneficia
em manter o Brasil no sistema,
já que importa, sem pagar tarifas, insumos do país.
O governo dos EUA concede
o benefício para uma lista de
3.348 produtos, mas, para fazer
parte do sistema, os produtos
não podem ser mais competitivos do que os produtos americanos. Para medir a competitividade, o USTR estabelece que
as importações do produto pelo
mercado americano não podem ser superior à metade do
total das compras deste produto e não podem ultrapassar
US$ 110 milhões.
Segundo o Itamaraty, o Congresso americano não pode alegar a graduação do Brasil como
país competitivo para retirá-lo
do sistema, porque o conceito
de competitividade se aplica a
produtos e não a países.
O Brasil é o terceiro país que
mais utiliza o SGP, mas o sistema cobre apenas 15% do total
das exportações brasileiras para os EUA.
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