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Obama quer plano aprovado rapidamente
ANDREA MURTA
DE NOVA YORK
Alertando sobre os riscos de uma taxa de desemprego de dois dígitos e de
"uma geração" de ganhos
perdidos, o presidente
eleito dos EUA, Barack
Obama, pressionou o Congresso ontem a agir rapidamente em seu plano de
resgate econômico, que
poderá ultrapassar US$
800 bilhões, para evitar
que a crise econômica se
aprofunde. Entre as medidas, está o corte de impostos de US$ 1.000 por casal.
"Não acho que seja tarde
demais para mudar de curso, mas será tarde se não
tomarmos medidas dramáticas o mais rápido possível", disse o democrata a
uma plateia de governadores, congressistas e conselheiros em discurso na
Universidade George Mason (Virgínia). "Se nada
for feito, essa recessão poderá se arrastar por anos."
O chamado Plano Americano de Recuperação e
Estímulo inclui a oferta de
US$ 500 por trabalhador
-US$ 1.000 por casal-,
"na primeira fase de redução de impostos para a
classe média, prometida
durante a campanha".
Também prevê generosos cortes de impostos para empresas que perderam
dinheiro em 2008 e 2009;
créditos para novas contratações; cerca de US$
100 bilhões para o sistema
de saúde; dobrar a produção de energia alternativa
nos próximos três anos;
modernizar 75% dos prédios federais e investir em
escolas, entre outros.
O discurso marcou o começo de uma campanha
formal para acelerar a aprovação do plano no Capitólio,
em meio a sinais crescentes
de que congressistas se preparam para barganhar nas
negociações. Obama admitiu que o plano "certamente
aumentará o déficit orçamentário", já projetado em
US$ 1,2 trilhão para o ano
fiscal corrente.
"Peço ao Congresso que
trabalhe comigo e com minha equipe noite e dia, em
finais de semana se necessário, para aprovar o plano nas
próximas semanas."
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