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Negociadores buscam acordos comerciais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Conseguir fechar acordos de livre comércio, vencer o protecionismo de países ricos, apostar na
criação de um grupo de inteligência comercial para dar mais informações aos produtores e exportadores brasileiros e apoiar mais o
pequeno e médio empresário são
algumas das soluções apontadas
por autoridades brasileiras para
expandir as exportações do país
nos próximos anos.
"Os acordos comerciais são
uma luz no fim do túnel", afirma
o embaixador José Alfredo Graça
Lima, chefe da missão brasileira
na Comissão Européia.
O México, por exemplo, entrou
no Nafta (Área de Livre Comércio
da América do Norte), que também congrega EUA e Canadá.
Após o acordo, o Brasil perdeu
vendas no mercado americano
para o México.
Atualmente o Brasil participa de
duas negociações para a criação
de áreas de livre comércio. Junto
com os sócios do Mercosul, negocia com a União Européia numa
mesa e, em outra, com os países
americanos (Alca).
Mas não basta fechar esses acordos. O embaixador diz que o país
tem sido prejudicado no comércio internacional devido ao protecionismo dos países ricos.
(AS)
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