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São Paulo, domingo, 09 de fevereiro de 2003

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PT e governo não mandam na CUT, diz Felício

DA REPORTAGEM LOCAL

"Nem o PT nem o governo mandam na CUT". O recado foi dado ontem pelo presidente da central, João Felício, em entrevista coletiva convocada na sexta-feira à noite para tentar minimizar as disputas que ocorrem pelo comando da instituição.
João Vaccari Neto, João Felício e Luiz Marinho enfatizaram que estão "extremamente unidos" e que o desafio da Articulação, que reúne cerca de 60% dos sindicalistas, será buscar aliança com outras tendências. O objetivo é tentar chegar ao congresso com uma chapa unificada, como ocorreu em 94, quando Vicente Paulo da Silva foi eleito. Em 2000, a Articulação não chegou ao consenso e houve disputa entre três nomes para encabeçar a chapa: Felício, Vaccari e Mônica Valente.
"Está todo mundo em paz. A chapa foi constituída após analisarmos as necessidades da central, a situação econômica e política do país e a relação que vamos ter com a sociedade no debate das reformas", disse Felício, que informou que pode vir a ocupar o cargo de secretário de relações sindicais do PT.
"Estamos trabalhando para ter uma chapa mais representativa possível e escolher o melhor time para conduzir a central", afirmou Marinho.
Vaccari destacou ainda que o período é de mudanças e que essa renovação é necessária na central. "Jair Meneguelli ficou 11 anos no comando, Vicentinho seis." Como secretário de relações internacionais, ele poderá também ocupar a vaga da CUT no Conselho de Administração da OIT (Organização Internacional do Trabalho). A central foi indicada para a vaga há três anos pela Ciols, central sindical internacional. (CR)



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