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Banco estatal alemão vai receber ajuda de € 5 bi
Parte do dinheiro deve servir para cobrir perdas do WestLB com mercado "subprime"
Instituição anunciou ainda que vai demitir cerca de 25%
da sua força de trabalho e que estuda fusão com concorrente estatal
DA REDAÇÃO
O banco estatal alemão
WestLB disse ontem que deve
receber uma injeção de 5 bilhões (cerca de US$ 7,2 bilhões) para cobrir prejuízos ligados ao mercado de hipotecas
"subprime" (de alto risco) e a
outros negócios. Além disso, a
instituição vai demitir aproximadamente cerca de 25% da
sua força de trabalho.
Pelo plano anunciado ontem,
os donos do banco, o governo
do Estado da Renânia do Norte-Vestfália e duas associações
de cadernetas de poupança,
comprometeram-se a aplicar
até 5 bilhões para cobrir possíveis prejuízos e baixas contábeis. Anteriormente, o WestLB
havia anunciado que estimava
um prejuízo de 1 bilhão no
ano passado. É a terceira vez
nos últimos quatro anos que a
instituição precisa ser resgatada por seus proprietários.
O WesLB disse que pretende
demitir até 2010 entre 1.300 e
1.500 dos seus 5.900 funcionários e que, ao lado de outras
medidas, isso deve gerar uma
economia de 300 milhões.
"Cortes de pessoal são sempre dolorosos, mas não há outra alternativa", afirmou o presidente-executivo da instituição financeira, Alexander
Stuhlmann. "Nós precisamos
começar rapidamente a moldar
o futuro do WestLB e tornar o
mais seguro possível os empregos restantes."
A ajuda governamental salienta os problemas do banco e
a sua importância na região da
Renânia do Norte-Vestfália,
que é sede de várias empresas
exportadoras. "O Estado assumiu uma responsabilidade
muito além da sua participação
[na instituição]", disse o ministro das Finanças estadual, Helmut Linssen.
A instituição disse ainda em
comunicado divulgado ontem
que estuda a possibilidade de
fusão com o Helaba, banco do
Estado de Hessen. "Agora podemos nos concentrar plenamente na nossa futura reorganização", disse na nota Michael
Breuer, presidente do conselho
supervisor do WestLB.
As discussões de fusão dos
dois bancos já duram vários
meses, mas estão suspensas,
dependendo da formação de
uma coalizão para governar o
Estado de Hessen. As eleições
foram realizadas no final do
mês passado, mas nenhum partido conseguiu maioria.
O ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, pediu a
fusão dos bancos estatais. "Um
banco controlado pelos Estados pode ser suficiente."
Com agências internacionais
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