DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os documentos apreendidos pela Polícia Federal e pela AGU (Advocacia Geral da União) no mês passado demonstram que as maiores cimenteiras do país não se preocupariam só com a competição de concorrentes mas também com o aumento do uso de vergalhões de aço em vez do concreto na construção civil. Pequeno estudo encontrado por investigadores na Itabira Agroindustrial, do Grupo Nassau, aponta o Brasil como um dos países que menos usam aço na construção civil em vez de concreto: 3% dos edifícios com mais de cinco andares, contra 65% no Reino Unido, 50% nos EUA e um mínimo de um em cada cinco imóveis nos países mais industrializados.
O estudo aponta a tendência de esse número subir no Brasil para entre 5% e 8%. E cita os componentes desta expansão: marketing agressivo dos produtores de aço, queda na confiança do concreto como bom material e pressão para reduzir prazos das obras na construção civil.
O uso do aço resulta em mais rapidez na obra, embora o concreto tenha custo 30% menor, sempre de acordo com o documento apreendido. (ID)


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