São Paulo, domingo, 09 de agosto de 2009

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Petrobras não tem estimativa de gasto com captura de CO2

De acordo com a estatal, contudo, uso de tecnologias para captura e armazenamento de gás carbônico já era previsto

Concentração do gás no pré-sal que, segundo analistas, pode ser 4 vezes superior à de campos comuns, não é confirmada pela estatal

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Petrobras afirmou não dispor de estimativa do custo da captura e armazenamento do gás carbônico da camada do pré-sal, mas informou que o uso da tecnologia está previsto.
Questionada pela reportagem da Folha, a estatal alegou que os estudos sobre o custo adicional dessa tecnologia ainda estão no início.
"No momento atual de desenvolvimento, quando os estudos estão em fase ainda muito preliminar, é difícil fazer estimativas de custos", afirmou.
De acordo com a Petrobras, o uso da técnica para devolver o CO2 ao subsolo aguarda o desenvolvimento de projetos pilotos e de projetos definitivos para a exploração do petróleo do pré-sal.
"Está prevista a utilização de tecnologias de separação do CO2", disse.
Por enquanto, a estratégia de desenvolvimento para o polo de pré-sal da bacia de Santos passa ainda por uma fase inicial, de execução de testes de longa duração, afirmou a estatal. O objetivo nessa fase ainda é avaliar o potencial e o comportamento dos reservatórios de petróleo.
Sobre a concentração maior de gás carbônico na camada do pré-sal, a estatal disse que não dispõe de informações.
"Como estamos ainda no período de obtenção dos primeiros dados sobre isso, tanto os teores médios como as quantidades volumétricas e a distribuição geográfica dessas concentrações não foram estabelecidos", afirmou a Petrobras.


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