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COMENTÁRIO
Força se testa na oposição ao governo PT
DA REPORTAGEM LOCAL
A opção da Força Sindical
pela greve durante as negociações salariais deste ano em
um cenário de desaquecimento
da economia e desemprego recorde é também uma forma de chamar a atenção dos trabalhadores
ou de voltar à mídia após a derrota de Paulo Pereira da Silva, presidente da central, como vice na
chapa de Ciro Gomes (PPS).
A central, que apoiou o governo
tucano nas negociações do acordo do FGTS (Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço), por exemplo, passa, no governo petista, a
ter o papel de oposição.
Isso significa que a central de
Paulinho vai cobrar mais de Lula
do que cobrou de FHC. Uma greve geral a ser anunciada no dia 1º
de Maio de 2003 já estaria sendo
articulada nos bastidores da Força para cobrar do governo do PT
as promessas de campanha.
Cinco meses de governo já seriam suficientes, no entender de
líderes da Força, para Lula mostrar a que veio. A pressão sobre o
governo petista será para aumentar o salário mínimo, a aposentadoria e combater o desemprego.
Mas Paulinho vai enfrentar obstáculos dentro da própria central.
Sindicalistas ligados a ele dizem
que o deputado federal Luiz Antônio de Medeiros (PL-SP), um
dos fundadores da Força Sindical,
quer voltar a ter mais peso dentro
da central.
(FF e CR)
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