São Paulo, sábado, 10 de janeiro de 2009

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Estatal diz que apura informação sobre propina

DA SUCURSAL DO RIO

A Petrobras informou ontem que "tomou todas as providências para verificar as informações" trazidas a público por nota do Departamento de Justiça dos EUA sobre um suposto pagamento de propina a funcionários da companhia e de estatais de outros países. O suposto esquema de corrupção foi confessado à Justiça dos EUA por um ex-executivo de uma fabricante de válvulas para indústrias de petróleo, gás e energias elétrica e nuclear.
Mario Corvino, ex-diretor mundial de vendas da empresa, confessou a participação no suposto esquema de suborno a funcionários de estatais de vários países, que envolveria supostamente empregados da Petrobras, cujos nomes não foram revelados. A Justiça dos EUA não informou o nome da empresa. A Folha apurou se tratar da Control Components Inc. Procurados pela reportagem, tanto o Departamento de Justiça dos EUA como os advogados de Corvino afirmaram que não poderiam comentar o caso, que segue sob investigação. John S. Crouchley, um dos advogados de defesa, afirmou por telefone, de Los Angeles, que Corvino continua morando na região de Orange County, mas não poderia conceder entrevistas nem falar sobre a Petrobras.

Colaborou ANDREA MURTA , de Nova York


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