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COMÉRCIO EXTERIOR
Vendas de US$ 2,931 bi e superávit de US$ 2,434 bi são os melhores resultados no primeiro mês do ano
Agronegócio tem saldo recorde em janeiro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A balança comercial do agronegócio registrou exportações de
US$ 2,931 bilhões e superávit de
US$ 2,434 bilhões em janeiro. São
os melhores resultados registrados no primeiro mês do ano. Os
principais destaques foram carnes, soja, açúcar e álcool.
O Ministério da Agricultura informou que as exportações de
carnes aumentaram 28% em janeiro em comparação com o mesmo mês de 2005 -de US$ 476
milhões para US$ 608 milhões.
Houve aumento de 10% no volume embarcado e elevações de preços das carnes bovina "in natura"
(4,6%) e industrializada (42%) e
na de frango "in natura" (24,8%).
Esse crescimento aconteceu
mesmo com os embargos impostos por causa da febre aftosa. Desde o anúncio dos focos em Mato
Grosso do Sul e no Paraná, 56 países adotaram restrições.
O diretor do Departamento de
Promoção Internacional do
Agronegócio do ministério, Ricardo Cotta, explicou que o aumento pode ser explicado porque
a maior parte dos 56 países adotou embargos parciais. Além disso, o Brasil elevou as vendas para
regiões que não eram compradoras, como Oriente Médio, Ásia,
Europa Oriental e África.
Cotta relatou um caso curioso
que aconteceu com a Rússia, segundo principal comprador da
carne brasileira (o primeiro é a
União Européia). Desde o anúncio do primeiro foco, em outubro
de 2005, até janeiro passado, houve aumento de US$ 266 milhões
para US$ 526 milhões (97%) das
exportações de carnes na comparação com outubro de 2004 a janeiro de 2005.
"Esse aumento ocorreu porque
a Rússia permitiu o embarque de
todos os animais abatidos antes
do fechamento dos portos por
causa do inverno [entre dezembro e janeiro]", disse Cotta, informando que existe um acordo prévio com o governo russo para reabrir o mercado para as carnes
brasileiras após o descongelamento dos portos.
O complexo soja teve forte crescimento nas vendas de grãos
(133%), enquanto farelo e óleo tiveram quedas de 6,2% e 11%.
As exportações de açúcar cresceram 26%. As receitas com a
venda do produto saltaram de
US$ 212,4 milhões para US$ 268,2
milhões. Já a receita com o álcool
aumentou 94,5%.
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