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Município pode ganhar mais por exploração
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O diagnóstico do Ministério de Minas e Energia é
que a tributação do setor,
da forma como é feita hoje,
não incentiva a agregação
de valor na indústria. O
minério bruto paga menos
imposto do que os produtos manufaturados. Uma
mudança na política tributária inverteria essa lógica.
Além disso, há a constatação de que as áreas diretamente afetadas pela atividade de mineração,
principalmente Minas Gerais e Pará, recebem muito
pouco para compensar os
danos da atividade.
A comparação é com os
municípios do Rio de Janeiro, como Campos, que
recebem por uma atividade exploratória em alto-mar, enquanto bem menos é repassado a municípios que ficam com áreas
deterioradas pela atividade mineradora, com forte
degradação ambiental.
Hoje, o governo federal
fica com 12% da CFEM, o
Estado, com 23%, e o município, com 65%. Pela
proposta em estudo, a
União ficaria com 10%, os
Estados, com 20%, os municípios, com 60%, e seria
criado um fundo (Fundo
Especial de Mineração,
Femin), que ficaria com
10%, com o objetivo de
compensar outros municípios afetados.
A proposta do governo é
que a alíquota da CFEM
seja diferenciada por minério.
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