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São Paulo, quinta-feira, 10 de abril de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMOSITIES

Corol avança no PR
A Corol (Cooperativa Agropecuária de Rolândia Ltda.) arrematou ontem a unidade de recebimento de grãos da antiga Coprocafé, localizada em Sertaneja (PR), um importante pólo de produção de soja, milho e trigo. O valor pago, incluídas as taxas do leilão, deve somar R$ 860 mil.

Expansão à vista
A Corol está terminando, também, a construção de mais três unidades recebedoras em Panema, Santa Cecília do Pavão e Londrina, todas no norte do Paraná. Segundo Eliseu de Paula, presidente da entidade, a capacidade de recebimento da cooperativa aumentará em 30%.

No papel
Paula diz que duas novas unidades já foram aprovadas e devem ser iniciadas em breve. A localização poderá ser Uraí e Bandeirantes, também no norte do Estado. O presidente da Corol diz que há um crescimento contínuo no número de associados, que já atinge 5.500, e que o faturamento deste ano deverá saltar para R$ 550 milhões, 40% mais do que em 2002.

Outras áreas
A Corol, que já atua nos setores de grãos, cana e cítricos, quer diversificar e está implantado um projeto voltado para a uva, e que deverá atender principalmente os pequenos produtores. Em 2005, a cooperativa produzirá 5.000 toneladas de suco concentrado de uva.

Sementes e óleo
A cooperativa aumentará, ainda, a produção de sementes, "que está com uma demanda muito forte", diz Paula. Outro projeto é o de extração de óleos da casca de laranja.

Perda de espaço
A produção de arroz, laranja, algodão, café, amendoim e hortaliças perdeu espaço nos últimos anos em São Paulo, segundo Alceu de Arruda Veiga Filho, do Instituto de Economia Agrícola. O campeão na redução foi o arroz sequeiro. A área caiu para 37 mil hectares, na média de 99/01, com redução de 47% sobre 96/98.

Os que ganham
A área de cana-de-açúcar foi a que mais cresceu, em hectares. A área dessa cultura passou para 2,9 milhões de hectares. Outros produtos que aumentaram a área foram feijão, frutas, mandioca, milho, seringueira e soja. Este último ocupa 500 mil hectares.

Volta da pressão
Os cereais pararam de pressionar os preços no atacado, devido à chegada da safra. A pressão agora vem dos produtos "in natura", principalmente de tomate e de leite, conforme dados divulgados ontem pela FGV. Ovos e feijão também foram incluídos na lista.

Mais recorde
A soja registrou o quarto recorde seguido no contrato de maio ao fechar ontem a US$ 6,04 por bushel na Bolsa de Chicago. Entre os motivos de alta está a esperança de que os dados a serem divulgados hoje pelo Departamento de Agricultura dos EUA sobre exportações favoreçam o mercado.

Troca na Abef
O presidente da Seara Alimentos, Júlio Cardoso, assume hoje em Brasília a presidência da Abef (Associação Brasileira dos Exportadores de Frango).

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


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