São Paulo, domingo, 10 de junho de 2007

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Metodologia nova dificulta previsões

DA SUCURSAL DO RIO

Se a nova metodologia do PIB permite uma medição melhor do crescimento real da economia, dificulta, por outro lado, a realização de previsões. Nenhum analista se surpreenderá se suas projeções se afastarem drasticamente do que será divulgado pelo IBGE na quarta-feira.
Segundo Fábio Giambiagi, do Ipea, havia um padrão muito estável antes das mudanças introduzidas pelo IBGE. Agora, diz, os resultados são uma "incógnita".
Pela nova metodologia do IBGE, ficou mais precisa a apuração dos dados principalmente do setor de serviços graças à revisão feita no levantamento das informações sobre a administração pública e os aluguéis. Giambiagi acredita que o "passado", ou seja a revisão dos índices já divulgados, vão oscilar mais daqui para a frente.
Para Sérgio Vale, da MB Associados, o "lado da oferta ficou mais difícil de estimar", já que a apuração dos dados de serviços ficou mais sofisticada. Já no caso da ótica da demanda, diz, não houve alteração significativa e a evolução do consumo das famílias (item de maior peso) deve ficar mas próxima da do comércio.


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