São Paulo, quarta-feira, 10 de junho de 2009

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Empresas e sindicatos querem atuação mais forte do governo

DA REPORTAGEM LOCAL

Embora a retração da economia no primeiro trimestre tenha sido mais branda do que o previsto, representantes de indústria, comércio e dos trabalhadores dizem que o momento não é para baixar a guarda.
"Não se sabe exatamente até onde vai a crise. Necessitamos de providências contínuas para minimizar o seu efeito", disse o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
Para ele, as armas empregadas pelo governo até agora devem ser reforçadas: os juros têm que cair mais, o acesso das micro, pequenas e médias empresas ao crédito precisa ser facilitado e as desonerações da produção de automóveis e de eletrodomésticos devem ser estendidas a outros setores da manufatura nacional.
"Além disso, é fundamental propor uma agenda positiva de longo prazo para o país, com investimentos em educação, tecnologia e inovação, de forma que o Brasil esteja preparado para a retomada quando o mundo voltar a avançar", defende o presidente da Fiesp.
Para a Fecomercio SP, foram o setor de serviços e o consumo das famílias -puxado pelo aumento da renda das famílias- que impediram um resultado pior. "O que preocupa é que este quadro não pode ficar indefinidamente inalterado, já que o nível de atividade está em queda, o que tende a afetar a renda nos próximos meses", diz seu presidente, Abram Szajman.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva disse que a queda no PIB deve-se à política de juros "proibitivos".


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