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Empresas e sindicatos querem atuação mais forte do governo
DA REPORTAGEM LOCAL
Embora a retração da economia no primeiro trimestre tenha sido mais branda do que o
previsto, representantes de indústria, comércio e dos trabalhadores dizem que o momento
não é para baixar a guarda.
"Não se sabe exatamente até
onde vai a crise. Necessitamos
de providências contínuas para
minimizar o seu efeito", disse o
presidente da Fiesp (Federação
das Indústrias do Estado de São
Paulo), Paulo Skaf.
Para ele, as armas empregadas pelo governo até agora devem ser reforçadas: os juros
têm que cair mais, o acesso das
micro, pequenas e médias empresas ao crédito precisa ser facilitado e as desonerações da
produção de automóveis e de
eletrodomésticos devem ser estendidas a outros setores da
manufatura nacional.
"Além disso, é fundamental
propor uma agenda positiva de
longo prazo para o país, com investimentos em educação, tecnologia e inovação, de forma
que o Brasil esteja preparado
para a retomada quando o
mundo voltar a avançar", defende o presidente da Fiesp.
Para a Fecomercio SP, foram
o setor de serviços e o consumo
das famílias -puxado pelo aumento da renda das famílias-
que impediram um resultado
pior. "O que preocupa é que este quadro não pode ficar indefinidamente inalterado, já que o
nível de atividade está em queda, o que tende a afetar a renda
nos próximos meses", diz seu
presidente, Abram Szajman.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva disse
que a queda no PIB deve-se à
política de juros "proibitivos".
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