São Paulo, terça-feira, 10 de julho de 2001

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Confiança do consumidor despenca

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O aumento da taxa de juros, a desvalorização do real e o racionamento de energia fizeram com que a confiança do consumidor brasileiro na economia caísse 7,1% no segundo trimestre do ano em relação aos três primeiros meses de 2001.
A queda foi verificada pelo Índice Nacional de Expectativa do Consumidor apurado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O indicador voltou a apresentar os mesmos patamares registrados no primeiro semestre de 1999, período pós-desvalorização do real.
O medo do desemprego, compras no trimestre, expectativas em relação à inflação e à renda são indicadores que fazem parte do índice e que mostraram queda.
O pior resultado foi verificado na expectativa do consumidor em relação do desemprego. O indicador caiu 18,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano.
A pesquisa concluiu que, se as intenções dos consumidores forem confirmadas, o nível de consumo da população apresentará queda. A maior parte dos 2.000 entrevistados (74%) reduziu ou pretende reduzir as compras de bens e serviços.
A avaliação dos economistas da CNI é que os consumidores associam o racionamento ao aumento do desemprego. A CNI ressalva que o impacto total do racionamento só será conhecido no próximo levantamento do índice de expectativa do consumidor.



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