|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Confiança do consumidor despenca
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O aumento da taxa de juros, a
desvalorização do real e o racionamento de energia fizeram com
que a confiança do consumidor
brasileiro na economia caísse
7,1% no segundo trimestre do ano
em relação aos três primeiros meses de 2001.
A queda foi verificada pelo Índice Nacional de Expectativa do
Consumidor apurado pela CNI
(Confederação Nacional da Indústria). O indicador voltou a
apresentar os mesmos patamares
registrados no primeiro semestre
de 1999, período pós-desvalorização do real.
O medo do desemprego, compras no trimestre, expectativas
em relação à inflação e à renda são
indicadores que fazem parte do
índice e que mostraram queda.
O pior resultado foi verificado
na expectativa do consumidor em
relação do desemprego. O indicador caiu 18,5% na comparação
com o primeiro trimestre do ano.
A pesquisa concluiu que, se as
intenções dos consumidores forem confirmadas, o nível de consumo da população apresentará
queda. A maior parte dos 2.000
entrevistados (74%) reduziu ou
pretende reduzir as compras de
bens e serviços.
A avaliação dos economistas da
CNI é que os consumidores associam o racionamento ao aumento
do desemprego. A CNI ressalva
que o impacto total do racionamento só será conhecido no próximo levantamento do índice de
expectativa do consumidor.
Texto Anterior: Crise: México toma investimento global do Brasil Próximo Texto: Para Planalto, Argentina agoniza Índice
|