DA FOLHA ONLINE

A inadimplência e as suspensões de pagamentos de créditos imobiliários estão passando do segmento "subprime" (que abarca tomadores de empréstimos com histórico de problemas com pagamentos dos débitos) e ficando mais comuns na categoria logo acima desse segmento, segundo dados divulgados ontem pela seguradora americana AIG (American International Group), maior do mundo em valor de mercado e uma das principais empresas no mercado de hipotecas.
Segundo a AIG, a inadimplência total em sua carteira de seguros de hipotecas está em 2,5% (de um total de US$ 25,9 bilhões). Até junho, a divisão financeira da AIG registrou 3,68% de inadimplências entre clientes "subprime", 2,13% entre os "non-prime" e 0,81% entre os "prime".
Dos créditos no segmento "subprime", 10,8% estão atrasados há mais de 60 dias, enquanto na categoria imediatamente acima ("non-prime"), esse percentual chega a 4,6%.
A empresa ainda considera que a atual situação de exposição a créditos de risco é "confortável", mas anunciou números pouco favoráveis: a taxa de inadimplência em primeiras hipotecas subiu para 3,98% em junho, contra 3,56% em abril (o ponto mais baixo foi atingido em julho de 2005, 3,08%).


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