|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
saiba mais
Fundo busca dar proteção a trabalhadores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Criado em setembro de
1966 (entrou em vigor em janeiro de 1967), o FGTS surgiu com o objetivo de proteger o trabalhador nas demissões sem justa causa, sendo
formado por depósitos mensais efetuados pelas empresas em nome de seus funcionários. O recolhimento mensal equivale a 8% do salário
do trabalhador.
Atualmente, o patrimônio
do fundo é calculado em R$
223 bilhões. Os recursos do
FGTS podem ser sacados nas
demissões sem justa causa,
na compra da casa própria
-desde que seja o único imóvel-, na aposentadoria, por
motivo de doenças graves e
na falência da empresa.
As retiradas também podem ser feitas em contas inativas há mais de três anos. No
saque por demissão, o trabalhador ainda tem direito a
40% de multa sobre o saldo
total de sua conta.
As empresas ainda recolhem mais 10%, mas esse dinheiro vai para o patrimônio
do fundo. Esse adicional foi
criado em 2001 para custear
o pagamento dos expurgos
ocorridos nas contas dos trabalhadores durante os planos Verão e Collor 1.
As contas dos trabalhadores são remuneradas com juros de 3% ao ano mais TR
(Taxa Referencial). Em outubro, neste mês e em dezembro próximo, a rentabilidade dos depósitos será a
menor da história, pois a TR
aplicada será igual a zero.
Desde sua origem, os recursos do FGTS são destinados ao financiamento de moradias para famílias de baixa
renda e de projetos de saneamento e infraestrutura urbana. Seu Conselho Curador,
formado por representantes
do governo, dos trabalhadores e dos empresários, é a
instância responsável pela
política de aplicação dos recursos do FGTS.
Em 2010, o conselho decidiu que o fundo deverá investir R$ 28,6 bilhões em programas para construção de
moradias, projetos de saneamento e de infraestrutura.
Em 2007, no lançamento
do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o governo abriu caminho para
um novo uso dos recursos do
fundo. Além de obras de infraestrutura urbana e saneamento, o FGTS passou a ser
fonte de recursos para obras
nos setores de energia elétrica, portos, rodovias, ferrovias e hidrovias.
O governo agora planeja
autorizar os trabalhadores a
usarem até 30% de seu saldo
depositado no FGTS para investir nos projetos do PAC.
A expectativa é que a nova
modalidade de aplicação seja
liberada no ano que vem,
permitindo que os trabalhadores possam obter melhor
rendimento sobre parcela do
saldo das contas.
Texto Anterior: Rendimento do FGTS neste ano será o menor da história Próximo Texto: Projeto quer mudar a correção do FGTS Índice
|