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Limite de isenção será maior em 2011
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo também
anunciou ontem duas mudanças para a declaração
do IR a partir de 2011: aboliu a entrega por meio do
formulário de papel e um
reajuste de 30,62% no limite anual para obrigatoriedade da declaração, que
nos últimos anos foi corrigido pelo mesmo índice
aplicado à tabela do Imposto de Renda -que ficou em 4,5% neste ano.
Além de diminuir o trabalho dos técnicos, que
precisam digitar as informações dos formulários, a
medida evitará que milhares de contribuintes isentos continuem a realizar o
procedimento por falta de
orientação.
Dos 25 milhões de declarações recebidas em
2009, 127 mil foram feitas
pelo método mais antigo,
mas a maior parte nem foi
processada, por conter dados ilegíveis ou rasurados.
Segundo o supervisor
nacional do Imposto de
Renda, Joaquim Adir, o
fim dos formulários não
prejudicará os contribuintes do interior que não
têm acesso à internet, pois
provavelmente não precisam realizar o procedimento por terem uma renda inferior. Já o envio das
declarações por disquetes
entregues em bancos continuará normalmente.
Além disso, para o ano
que vem o rendimento mínimo para exigibilidade
das declarações passará de
R$ 17.215,08 para R$
22.487,25. O objetivo é
tornar desnecessário o envio de informações pelos
contribuintes que, apesar
de atingirem a renda passível de tributação, utilizam o mecanismo de desconto simplificado (que
abate 20% da base de cálculo) e, assim, voltam a ficar isentos de pagar o IR.
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