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Eike se torna o 8º mais rico do mundo
Empresário incorpora US$ 19,5 bi ao patrimônio e salta 53 posições em ranking; mais 17 brasileiros aparecem na lista
Valorização de ações e do real eleva fortuna, avaliada
em US$ 27 bi pela "Forbes';
mexicano Carlos Slim assume
1º lugar no lugar de Bill Gates
DA REDAÇÃO
O empresário Eike Batista,
do Grupo EBX, teve um aumento de US$ 19,5 bilhões no
seu patrimônio e se tornou o oitavo homem mais rico do mundo, com US$ 27 bilhões (metade do PIB equatoriano), segundo a revista "Forbes", a primeira vez nos últimos anos em que
um brasileiro aparece entre os
50 mais ricos. Em 2009, ele
apareceu na 61ª posição.
Com negócios em mineração, petróleo, geração de energia e logística, Eike se aproveitou da recuperação global no
preço das commodities, da retomada da economia brasileira
e da alta das ações das empresas do seu grupo -a Bovespa foi
a Bolsa que mais se valorizou
em dólar em 2009. O avanço do
real, que liderou a valorização
ante o dólar entre as principais
moedas, também contribuiu
para o aumento da sua fortuna.
Segundo a revista, dois terços
da fortuna de Eike vêm da OGX
(de exploração de gás e petróleo), cujas ações começaram a
ser negociadas em Bolsa em
2008 e se valorizaram em 225%
no ano passado. E o seu patrimônio, que foi o que mais cresceu no ranking, deve avançar
mais com a abertura de capital
do estaleiro OSX, com a qual
pode arrecadar cerca de US$ 5
bilhões, dinheiro que na atual
lista o levaria ao quarto posto.
O aumento do patrimônio de
Eike é um reflexo da recuperação das economias emergentes,
que voltaram a crescer antes e
com mais força que as do mundo rico. A China, assim como a
Índia e Turquia, mais que dobrou o número de bilionários
em relação a 2009 e agora só
perde para os EUA.
O avanço dos emergentes
também pode ser visto no topo
do ranking. A liderança pela
primeira vez é de um latino-americano, o mexicano Carlos
Slim, com US$ 53,5 bilhões
-US$ 500 milhões mais que
Bill Gates-, e dois indianos estão entre os cinco primeiros.
No Brasil, além do crescimento de Eike, o número de bilionários passou de 14 para 18, e
um deles, Jorge Paulo Lemann,
da AB InBev, também aparece
entre os 50 primeiros, com US$
11,5 bilhões, em 48º lugar.
No total, o número de bilionários cresceu de 793 para
1.011, e o patrimônio deles
avançou 50%, para US$ 3,6 trilhões. Ainda assim, os números
são inferiores aos de 2008,
quando 1.125 pessoas tinham
ao menos US$ 1 bilhão, somando US$ 4,4 trilhões.
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