São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 2003 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PANORÂMICA RISCO BARRIL Tomada de reservas iraquianas faz cotação do petróleo recuar 4,8% em NY A tomada da segunda principal região petrolífera do Iraque fez as cotações do petróleo recuarem de maneira acentuada ontem. Para os analistas do setor, praticamente já não há o risco de que venham a ocorrer cenários mais catastróficos, ou seja, larga destruição e queima de poços e interrupção no escoamento do Oriente Médio. A cotação do barril para entrega em maio caiu 4,8% na Bolsa Mercantil de Nova York, encerrando o dia a US$ 27,46. Em Londres, na Bolsa Internacional do Petróleo, houve um recuo de 3,1%, para US$ 24,47. Guerrilheiros curdos, com o apoio de tropas norte-americanas, assumiram o controle da cidade de Kirkuk, no norte do Iraque. A região responde por 40% da produção do país, cerca de 750 mil barris diários, segundo estatísticas anteriores ao início da guerra. As tropas anglo-americanas já haviam assumido o controle da principal área de exploração iraquiana, na região de Basra, ao sul do país. Antes do começo da guerra, o Iraque exportava 1,7 milhão de barris ao dia. O país estava sob embargo desde a Guerra do Golfo (1991), mas os iraquianos podiam vender petróleo em troca de alimentos, num programa monitorado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Os EUA informaram que a exploração no sul do Iraque poderá ser reiniciada em menos de três meses. Oficiais estimaram que a produção inicial ficaria entre 200 mil e 800 mil barris diários. (DA REDAÇÃO) Texto Anterior: Luís Nassif: Direito de defesa Próximo Texto: Riqueza americana: Déficit comercial dos EUA diminui, mas ainda é o 3º maior já registrado Índice |
|