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São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 2003
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RIQUEZA AMERICANA Déficit comercial dos EUA diminui, mas ainda é o 3º maior já registrado As importações norte-americanas recuaram pelo segundo mês seguido e o déficit comercial dos EUA também caiu, em fevereiro, pelo segundo mês consecutivo. Ainda assim, o saldo negativo nas transações, que ficou em US$ 40,3 bilhões, é o terceiro maior da história do país, em números absolutos. De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, as importações apresentaram uma ligeira queda de 0,4%, para US$ 122,8 bilhões. O recuo não foi maior por causa das elevadas cotações do petróleo. O preço médio do barril paga pelos importadores foi de US$ 30,46, o maior em 20 anos. As exportações norte-americanas cresceram 0,5% no período, para US$ 82,4 bilhões. Houve avanço nas vendas de máquinas, equipamentos de telecomunicações e aviões, entre outros produtos. Para os analistas, a ligeira melhora nas contas do comércio exterior dos EUA pode ser reflexo da desvalorização do dólar ante o euro, o iene e outras moedas, o que tornou os produtos do país mais competitivos. Mas a estagnação econômica no Japão e na Europa não deverá permitir que os EUA ampliem de maneira significativa suas vendas ao exterior no curto prazo. "O setor exportador ainda enfrenta muitos obstáculos", disse Jerry Jasinowski, presidente da Associação Nacional da Indústria. (DA REDAÇÃO) Texto Anterior: Panorâmica - Risco barril: Tomada de reservas iraquianas faz cotação do petróleo recuar 4,8% em NY Próximo Texto: Encontro da primavera: FMI elogia Lula, mas alerta para "truques" Índice |
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