|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Inflação leva BC europeu a manter juros
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O BCE (Banco Central Europeu) manteve sua taxa de juros
em 4% ao ano, focando sua
preocupação na alta inflacionária da região. O Banco da Inglaterra (o BC britânico) reduziu a
sua em 0,25 ponto percentual,
mais apreensivo com uma possível recessão.
"Estamos vivenciando um
período bastante prolongado
de taxas anuais temporariamente elevadas de inflação",
disse o presidente do BCE,
Jean-Claude Trichet. Segundo
ele, prevenir a inflação resultante da alta das commodities
continua sendo prioridade por
poder contaminar os preços de
outros produtos, aumentar o
desemprego e reduzir os resultados das empresas.
O BCE manteve a taxa de juros inalterada pelo décimo mês
seguido, demonstrando que
permanece focado em acalmar
a inflação da zona do euro, que
está no recorde anual de 3,5%.
Mas Trichet disse que a crise
"poderia ter uma dimensão
maior que a esperada" na economia real, sugerindo que a recessão também preocupa.
Esse é o foco do comitê de política monetária do BC da Inglaterra, que, em relatório, justificou a redução de 5,25% para
5% contrapondo o risco de continuidade do aumento da inflação e de redução no crescimento em conseqüência da crise
imobiliária, "suficientemente
importante para deixar a inflação em segundo plano".
"As condições de crédito estão reduzidas e a viabilidade do
crédito parece estar piorando."
Ainda segundo o documento, o
crescimento mais lento da economia "deve ajudar a manter a
pressão inflacionária interna
em ordem".
Foi o terceiro corte seguido
do Banco da Inglaterra desde
dezembro para conter o aumento do custo do crédito e a
pior crise do setor imobiliário
em 16 anos, que ameaça a expansão da economia.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Premiê britânico quer ação conjunta do G8 Próximo Texto: Sob suspeita, Argentina divulga alta de 1,1% Índice
|