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Baixa de janeiro praticamente está anulada
DA SUCURSAL DO RIO
Os dois reajustes da gasolina
determinados pela Petrobras
em 16 de março (9,39%) e 6 de
abril (10,08%) praticamente
neutralizaram a redução em
25% do preço do combustível
nas refinarias, anunciada em
dezembro e que passou a vigorar em 1º de janeiro.
Mesmo assim, nos quatro
primeiros meses deste ano, o
preço de gasolina ainda acumula queda de 3,24% em relação a dezembro, de acordo
com o IBGE. O impacto do
combustível no IPCA acumulado no período foi de -0,14
ponto percentual.
Em março, segundo o IBGE,
a alta da gasolina nos postos
chegou a 4,16%, resultado da
influência de um primeiro reajuste de 2,2%, no início daquele
mês. Em abril, a alta medida
pelo instituto foi de 8,7%.
O gás de botijão, também
produzido nas refinarias da Petrobras, contribuiu de forma
significativa para a inflação de
abril, uma vez que o produto
teve o segundo maior impacto
no IPCA, de 0,13 ponto percentual.
O economista Luiz Roberto
Cunha, da PUC-RJ, disse acreditar, no entanto, em uma tendência de estabilização dos
preços da gasolina a partir deste mês. Cunha estima para
maio um IPCA entre 0,2% e
0,3%, abaixo do resultado de
março, de 0,6%.
O único fator capaz de pressionar a inflação, nos próximos
meses, deverá ser o câmbio, segundo o economista, por causa
das incertezas com o risco Brasil. Mesmo assim, a pressão poderá ser compensada pela demanda fraca.
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