São Paulo, sexta-feira, 11 de maio de 2007

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Álcool puxa emprego na indústria de SP

Índice calculado pela Fiesp sobe 2,4% em abril, com criação de 52 mil vagas, 42 mil delas no setor sucro-alcooleiro

FGV prevê que produção industrial também tenha ganhado impulso no mês passado, projetando crescimento de 0,7%


DA FOLHA ONLINE

O nível de emprego da indústria de transformação do Estado de São Paulo registrou significativa alta de 2,42% em abril na comparação com março, segundo dado sem ajuste sazonal, segundo pesquisa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Em abril, segundo a Fiesp, foram criadas 52 mil vagas, maior alta do ano e a maior variação para meses de abril desde 2000. A indústria de açúcar e álcool foi responsável por 82% das novas vagas, gerando 42 mil postos no mês.
No acumulado do ano, a indústria paulista tem um saldo de 114 mil novas vagas ( 5,47% superior ao mesmo período de 2006), enquanto nos últimos 12 meses o saldo é de 57 mil empregos -alta de 2,47%.
Segundo o levantamento da Fiesp, o setor que mais contribuiu para o crescimento das vagas foi o de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool, que registrou elevação de 13,4% entre março e abril. No ano, o setor tem alta de 39,53%. A indústria de produtos alimentícios e bebidas aparece na segunda posição na pesquisa, com alta de 11,61% (24,39% no ano).
Dos 21 setores avaliados pela pesquisa da Fiesp, 18 apresentaram resultados positivos, dois negativos e um estável.
Os setores negativos são os de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas, cujo nível de emprego recuou 0,22% em abril, e confecção de vestuário e acessórios, que sofre forte competição com produtos chineses, que caiu 0,5%.

Produção industrial
Já a produção industrial do Estado de São Paulo parece ter acelerado. Projeção da FGV (Fundação Getúlio Vargas) em abril deve crescer 0,7% na comparação com março, com ajuste sazonal, disse a .
Caso se confirme a projeção, será uma aceleração frente a março, quando a indústria paulista ficou estável, segundo o IBGE. A FGV fez previsão de leve crescimento de 0,3% em março para São Paulo.
O SPI (Sinalizador da Produção Industrial), elaborado em parceria entre a FGV e a AES Eletropaulo, antecipa tendências da atividade industrial no Estado de São Paulo.


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