DA REPORTAGEM LOCAL

A reação da atividade econômica e a queda nos juros básicos no país elevam as estimativas para a taxa de investimentos. Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) prevê que a taxa em 2004 seja 19,7%, ante 18% em 2003.
No primeiro trimestre deste ano, a taxa cresceu 2,2% em relação ao mesmo período de 2003. O aumento da demanda interna -em maio, a utilização da capacidade instalada alcançou 82,52%, maior nível desde 92- reforça a expectativa de que o investimento produtivo aumente no país.
"Por enquanto, cresceu a demanda por projetos que aumentem a produtividade sem novos investimentos", afirma Marcello Rodrigues, diretor de operações da Booz Allen.
Mas há divergências sobre a sustentabilidade da reação da economia. A absorção interna (soma da produção e importações de bens de capital menos exportações), por exemplo, cresceu 4,6% de janeiro a maio ante 2003. Como a base de comparação é fraca, especialistas alertam de que é cedo para falar em uma retomada sólida.
Além disso, números preliminares da pesquisa de intenção de investimentos da consultoria Simonsen Associados apontam para US$ 50 bilhões anunciados por empresas no primeiro semestre deste ano, ante US$ 67,2 bilhões no mesmo período de 2003. (MP)


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