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EUA discutem tornar carro flex obrigatório
DA REUTERS
A indústria de etanol dos
EUA pediu que o governo
torne obrigatório que todo
veículo vendido no país possa rodar com misturas elevadas de biocombustível, como
parte da estratégia de combate ao aquecimento global e
estímulo ao mercado de trabalho local.
"Nós temos um excesso de
capital no momento que poderia ser investido em nossa
indústria de etanol", diz Wesley Clark, codiretor da
Growth Energy, que representa a indústria de etanol
nos EUA.
Embora a maior parte do
etanol norte-americano ainda seja produzida a partir do
milho, o governo decretou a
mistura de 100 milhões de
galões de etanol celulósico
na gasolina a partir de 2010.
O etanol celulósico, ou etanol de próxima geração, pode
ser feito com materiais não
utilizados para alimentação,
como restos de madeira e bagaço de cana.
Nos EUA, companhias estão competindo para colocar
primeiro esse tipo de combustível no mercado a um
custo competitivo.
Os veículos precisariam de
pequenas mudanças nos
equipamentos para lidar
com misturas especiais de
combustíveis de até 85% de
etanol e 15% de gasolina.
A Growth Energy também
está empenhada em elevar o
limite do nível permitido de
etanol na gasolina regular de
10% para 15%.
Argumentando que uma
mistura tão elevada pode não
ser boa para o funcionamento de carros mais antigos, o
setor automotivo pediu para
as agências reguladoras não
aprovarem o aumento. No
Brasil, por exemplo, a gasolina recebe acréscimo de 25%
de álcool.
A APA (Agência de Proteção Ambiental) tem até 1º de
dezembro para decidir se
permitirá uma mistura
maior de etanol na gasolina.
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