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Ampliação do Supersimples
é aprovada
MARIA CLARA CABRAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em votação unânime, a
Câmara dos Deputados
aprovou ontem projeto de lei
que cria benefícios para micro e pequenos empresários.
O texto, que já passou pelo
Senado e segue para sanção
do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, amplia o número de categorias que poderão fazer opção pelo Supersimples, o regime especial de tributação do setor
aprovado em 2006.
Atividades como decoração, paisagismo, escolas de
ensino médio e pré-vestibular e laboratórios de diagnósticos médicos, por exemplo,
poderão ser beneficiadas pela tributação.
Além disso, o projeto cria o
MEI (Microempreendedor
Individual). Com essa medida, o microempreendedor
que fatura até R$ 36 mil por
ano vai ter um registro mais
simplificado, não precisando
fazer contabilidade nem
emitir nota fiscal de venda
para pessoas físicas.
Ele pagará uma única contribuição, de cerca de R$ 50
mensais, que incluirá todos
os impostos federais, estaduais, municipais e mais a
sua contribuição para a Previdência Social como autônomo, tendo direito a todos
os benefícios, como licença-maternidade, auxílio-doença
e aposentadoria por tempo
de serviço.
O microempreendedor
poderá ter apenas um empregado -deverá ter retido o
valor de 8% sobre um salário
mínimo e o MEI complementará com mais de 3%. Segundo o Sebrae, hoje mais de
10 milhões de pessoas trabalham na informalidade, sendo 3 milhões apenas no Estado de São Paulo.
Pelo projeto, as regras começam a valer em julho de
2009. O texto traz outras
mudanças, como a redução
de impostos para empresas
de contabilidade e vigilância,
além de facilitar o fechamento de empresas. "Sem renúncia fiscal, conseguimos ampliar os benefícios para os
micro e pequenos empresários", diz o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto.
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