São Paulo, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

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Agência reduz preço do gás natural em SP

Tarifas têm queda de até 32% no Estado; na Comgás, redução não vale para o consumidor residencial

DA REPORTAGEM LOCAL

O preço do gás natural distribuído pelas três concessionárias responsáveis pelo abastecimento no Estado de São Paulo será reduzido a partir de hoje.
A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) informou que o corte do preço na área de concessão da Gás Brasiliano ocorreu devido à conclusão da revisão tarifária. Na área atendida pela companhia, a redução alcançou até 30% em alguns mercados. No residencial, a redução foi de 28%; na indústria, entre 14% e 32%.
Nos casos da Comgás, maior distribuidora do país, e da Gás Natural São Paulo Sul, a razão para o corte teve outro motivo.
As duas distribuidoras tiveram redução das tarifas depois da queda do dólar e dos efeitos financeiros observados com a compra de gás mais barato nos leilões feitos pela Petrobras.
Segundo a Arsesp, a Comgás reduziu o custo de aquisição do gás da Petrobras em 8% e a Gás Natural São Paulo Sul conseguiu uma redução média de 10,05%. O efeito tarifário, entretanto, será menor e restrito a três mercados.
Só os consumidores industriais, comerciais e de GNV sentirão os benefícios. Na Comgás, a redução do custo do gás para a indústria irá variar de 3,87% a 5,59%; para a área comercial, será de cerca de 2%, e no GNV o corte será de 6,43%.
Na Gás Natural São Paulo Sul, a redução na indústria oscilará entre 4,11% e 6,25%; entre os consumidores comerciais, ao redor de 2,5%. No Gás Natural Veicular, a redução será de 7,46%.
Os pontos de venda de GNV são livres para cobrar a tarifa que quiserem. Esses cortes serão aplicados na venda da Comgás para os postos.
Os consumidores residenciais da Comgás e da Gás Natural São Paulo Sul não terão a tarifa reduzida. Segundo a Arsesp, as alterações tarifárias para esse mercado ficaram confinadas às datas de aniversário dos contratos de concessão (maio, no caso da São Paulo Sul e da Comgás, e dezembro, no caso da Gás Brasiliano).
A agência diz que, no reajuste tarifário feito em dezembro de 2008, quando -apesar da crise- houve o reajuste do gás devido a efeitos retardados da alta do petróleo, os consumidores residenciais também não tiveram elevação do preço. (AB)


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