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Agência reduz preço do gás natural em SP
Tarifas têm queda de até 32% no Estado; na Comgás, redução não vale para o consumidor residencial
DA REPORTAGEM LOCAL
O preço do gás natural distribuído pelas três concessionárias responsáveis pelo abastecimento no Estado de São Paulo
será reduzido a partir de hoje.
A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do
Estado de São Paulo) informou
que o corte do preço na área de
concessão da Gás Brasiliano
ocorreu devido à conclusão da
revisão tarifária. Na área atendida pela companhia, a redução
alcançou até 30% em alguns
mercados. No residencial, a redução foi de 28%; na indústria,
entre 14% e 32%.
Nos casos da Comgás, maior
distribuidora do país, e da Gás
Natural São Paulo Sul, a razão
para o corte teve outro motivo.
As duas distribuidoras tiveram redução das tarifas depois
da queda do dólar e dos efeitos
financeiros observados com a
compra de gás mais barato nos
leilões feitos pela Petrobras.
Segundo a Arsesp, a Comgás
reduziu o custo de aquisição do
gás da Petrobras em 8% e a Gás
Natural São Paulo Sul conseguiu uma redução média de
10,05%. O efeito tarifário, entretanto, será menor e restrito
a três mercados.
Só os consumidores industriais, comerciais e de GNV
sentirão os benefícios. Na
Comgás, a redução do custo do
gás para a indústria irá variar
de 3,87% a 5,59%; para a área
comercial, será de cerca de 2%,
e no GNV o corte será de 6,43%.
Na Gás Natural São Paulo
Sul, a redução na indústria oscilará entre 4,11% e 6,25%; entre os consumidores comerciais, ao redor de 2,5%. No Gás
Natural Veicular, a redução será de 7,46%.
Os pontos de venda de GNV
são livres para cobrar a tarifa
que quiserem. Esses cortes serão aplicados na venda da Comgás para os postos.
Os consumidores residenciais da Comgás e da Gás Natural São Paulo Sul não terão a tarifa reduzida. Segundo a Arsesp, as alterações tarifárias para esse mercado ficaram confinadas às datas de aniversário
dos contratos de concessão
(maio, no caso da São Paulo Sul
e da Comgás, e dezembro, no
caso da Gás Brasiliano).
A agência diz que, no reajuste
tarifário feito em dezembro de
2008, quando -apesar da crise- houve o reajuste do gás devido a efeitos retardados da alta
do petróleo, os consumidores
residenciais também não tiveram elevação do preço.
(AB)
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