São Paulo, segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

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Empresa revelou rombo de 3,95 bi em seu balanço

DA REDAÇÃO

A crise na Parmalat eclodiu no dia 19 do mês passado, quando a companhia revelou um buraco de 3,95 bilhões de euros (cerca de R$ 15 bilhões) no seu balanço.
Esse era o valor de um depósito -que na verdade nunca existiu- da Bonlat, subsidiária do grupo nas Ilhas Cayman, em uma conta do Bank of America.
Em decorrência do escândalo, a Justiça italiana decretou a prisão de nove ex-executivos do grupo, incluindo seu fundador, Calisto Tanzi.
Os promotores italianos que conduzem a investigação sobre o caso acusam Tanzi de apropriação de dinheiro da empresa, de manipulação de mercado, de ter fornecido dados enganosos em auditorias e de ter maquiado balanços para esconder prejuízos da multinacional.
Eles estimam que o buraco no balanço da Parmalat seja de algo em torno de 10 bilhões.



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