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Petrobras prevê preço menor para gasolina se cenário não mudar
Gabrielli diz que redução será adotada se câmbio e cotação do barril ficarem estáveis nos próximos três a quatro meses
"Não há como descolar, em situação de estabilidade, o mercado brasileiro do preço internacional e do câmbio", diz presidente da estatal
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Petrobras,
José Sergio Gabrielli, não descarta reduzir os preços dos
combustíveis no mercado interno, se as cotações do barril
do petróleo e o câmbio se mantiveram estáveis nos patamares
atuais durante os próximos três
a quatro meses.
"Não é só uma questão de o
preço do barril do petróleo estar abaixo ou acima dos US$ 40.
É necessário, também, que se
observe o preço da gasolina e,
essencialmente, a taxa de câmbio daqui a três meses. Se essas
três circunstâncias de hoje se
mantiverem, provavelmente,
em três a quatro meses, se se
olhar o mercado futuro, provavelmente o preço da gasolina e
o preço do diesel terão que se
ajustar no mercado brasileiro",
disse em entrevista à TV Brasil.
Gabrielli afirmou ainda que
não é possível deixar de alinhar
os preços domésticos às cotações internacionais no longo
prazo. Afirmou, porém, que o
fato de o petróleo se manter no
patamar atual em torno dos
US$ 40 o barril não garante um
novo ajuste no preço dos combustíveis no Brasil.
O executivo afirmou ainda
que é preciso verificar "a necessidade de redução de preços"
diante do comportamento "estável" dos preços internacionais do petróleo e do câmbio.
"Não há como você descolar,
em uma situação de estabilidade, o mercado brasileiro do preço internacional e do câmbio."
Após quase três anos sem
reajuste, os preços da gasolina e
do diesel subiram, respectivamente, 10% e 15%, em 2 de
maio do ano passado. Tais reajustes ocorreram quando os
preços do petróleo estavam em
níveis bem mais elevados do
que os atuais.
Na época dos aumentos, o governo reduziu a Cide (Contribuição de Intervenção do Direito Econômico) e amorteceu,
desse modo, o impacto da alta
dos combustíveis nos índices
de inflação e no custo de vida
dos consumidores.
ANP
A ANP (Agência Nacional do
Petróleo) anunciou que, para
estimular investimentos privados, aplicará R$ 1 bilhão em
cinco anos no mapeamento das
reservas de petróleo e gás das
bacias hoje inexploradas -os
recursos estão no Programa de
Aceleração do Crescimento.
Com Agência Brasil
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