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São Paulo, sábado, 12 de abril de 2003

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Venda externa compensa US$ 60 mi gastos na melhoria de corte

Marmoraria investe em exportação

DA REPORTAGEM LOCAL

De olho nos benefícios da exportação de produtos de maior valor agregado, a indústria brasileira de mármore e granito investiu cerca de US$ 60 milhões nos últimos dois anos para importar máquinas de corte e acabamento das pedras.
O segmento é destaque entre as empresas fabricantes de material de construção e reúne 40 expositores na 1ª Feira Internacional de Mármores e Granitos, evento paralelo à realização da 11ª Feicon (Feira Internacional da Indústria da Construção), que termina hoje no Anhembi, em São Paulo.
O retorno desse investimento foi mais do que recompensado, segundo o presidente do Simagram (Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Estado de São Paulo), Carlos Cavalcanti: o ganho dessas empresas com exportações foi de US$ 340 milhões no ano passado, resultado 15% superior ao de 2001.
"Com investimentos em máquinas, exportamos mais chapas polidas de pedras, pelas quais cobramos US$ 40 o metro quadrado, do que blocos brutos, cotados a US$ 10", afirmou.

Feira
Maior feira de construção da América Latina, a Feicon gerou neste ano negócios correspondentes a dois ou três meses de produção das indústrias do setor, segundo estimativa de Jair Saponari, diretor-geral da feira.
O presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cláudio Conz, destacou o crescimento de vendas das empresas que investiram em equipamentos que ajudam a economizar água e energia.
Ele apontou que as indústrias que fabricam aquecedores solares de água e aquelas que se comprometeram a fabricar bacias sanitárias com limite de vazão de descarga venderam em média aproximadamente 40% a mais no ano passado desses produtos em relação a 2001. (MAELI PRADO)


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