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CONSTRUÇÃO CIVIL
Venda externa compensa US$ 60 mi gastos na melhoria de corte
Marmoraria investe em exportação
DA REPORTAGEM LOCAL
De olho nos benefícios da exportação de produtos de maior
valor agregado, a indústria brasileira de mármore e granito investiu cerca de US$ 60 milhões
nos últimos dois anos para importar máquinas de corte e acabamento das pedras.
O segmento é destaque entre
as empresas fabricantes de material de construção e reúne 40
expositores na 1ª Feira Internacional de Mármores e Granitos,
evento paralelo à realização da
11ª Feicon (Feira Internacional
da Indústria da Construção),
que termina hoje no Anhembi,
em São Paulo.
O retorno desse investimento
foi mais do que recompensado,
segundo o presidente do Simagram (Sindicato da Indústria de
Mármores e Granitos do Estado
de São Paulo), Carlos Cavalcanti: o ganho dessas empresas com
exportações foi de US$ 340 milhões no ano passado, resultado
15% superior ao de 2001.
"Com investimentos em máquinas, exportamos mais chapas polidas de pedras, pelas
quais cobramos US$ 40 o metro
quadrado, do que blocos brutos,
cotados a US$ 10", afirmou.
Feira
Maior feira de construção da
América Latina, a Feicon gerou
neste ano negócios correspondentes a dois ou três meses de
produção das indústrias do setor, segundo estimativa de Jair
Saponari, diretor-geral da feira.
O presidente da Anamaco
(Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cláudio Conz, destacou
o crescimento de vendas das
empresas que investiram em
equipamentos que ajudam a
economizar água e energia.
Ele apontou que as indústrias
que fabricam aquecedores solares de água e aquelas que se
comprometeram a fabricar bacias sanitárias com limite de vazão de descarga venderam em
média aproximadamente 40% a
mais no ano passado desses
produtos em relação a 2001.
(MAELI PRADO)
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