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Aposentadorias acima do mínimo aumentam 3,3%
Reajuste vale para benefícios em vigor até abril de 2006 e favorece 8,1 milhões
Benefícios concedidos de maio de 2006 em diante terão reajuste proporcional;
teto das aposentadorias sobe para R$ 2.894,28
DA REPORTAGEM LOCAL
As aposentadorias e pensões
pagas pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em valores acima de um salário mínimo terão reajuste de 3,3% desde o dia 1º deste mês. O percentual foi definido ontem pelo
Ministério da Previdência Social. O aumento equivale ao
INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado de abril do ano passado a
março deste ano.
Terão direito ao aumento integral de 3,3% apenas os benefícios já em vigor até abril de
2006. Para os concedidos de
maio de 2006 em diante o reajuste será proporcional, variando entre 0,44% e 3,17%.
Com o reajuste, o menor benefício passa a ser de R$ 380,
equivalente ao salário mínimo.
Assim, todos os pensionistas
que recebiam entre R$ 350 e R$
367,87 até março vão receber
R$ 380 a partir deste mês. Os
3,3% serão pagos aos beneficiários que recebiam R$ 367,88 ou
mais até o mês passado.
O aumento está abaixo dos
8,57% reivindicados pelas centrais sindicais, o que daria aumento real de cerca de 5%.
A definição do reajuste saiu
antes da reunião do Ministério
da Previdência com as centrais
sindicais, prevista para ontem e
remarcada para amanhã.
O presidente do Sindicato
dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, João Batista Inocentini, não soube informar se a reunião de amanhã
está mantida. Segundo ele, falta
discutir se haverá a antecipação da primeira parcela do 13º
salário também neste ano. No
ano passado o governo pagou
metade do 13º em setembro,
com os benefícios de agosto.
De acordo com a Previdência
Social, 16,5 milhões de pessoas
recebem benefícios de um salário mínimo e 8,1 milhões recebem mais de um mínimo.
Teto e contribuição
Com o reajuste, o teto dos benefícios pagos pelo INSS e as
contribuições pagas pelos trabalhadores também foi elevado. No caso dos benefícios, o valor máximo passará dos atuais
R$ 2.801,82 para R$ 2.894,28.
As alíquotas de contribuição
dos trabalhadores empregados
passarão a ser as seguintes:
7,65% para quem ganha até R$
868,29; 8,65% para ganhos entre R$ 868,30 e R$ 1.140,00; 9%
para ganhos de R$ 1.140,01 a R$
1.447,14; e 11% para quem ganha entre R$ 1.447,15 e R$
2.894,28 por mês. Os contribuintes individuais pagarão o
mínimo de R$ 76 e o máximo
de R$ 578,86. Os autônomos
sem vínculo de emprego pagarão R$ 41,80 (valor mínimo).
Também foram definidos os
valores do salário-família.
Quem ganha até R$ 449,93 receberá R$ 23,08 por filho até 14
anos ou inválido; quem ganha
entre R$ 449,94 e R$ 676,27 receberá R$ 16,26 por filho.
Colaborou a Folha Online, em Brasília
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