São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 2008

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Planalto quer que o produtor fabrique o próprio fertilizante

Rungroj Yongrit - 23.mar.08/EFE
Tailandês fertiliza arrozal no centro do país; custo está maior


DA REPORTAGEM LOCAL

O governo federal estuda uma fórmula para estimular as cooperativas de produtores a fabricarem o próprio adubo. A idéia é financiar a constituição de holdings de cooperativas para a montagem de unidades misturadoras. O objetivo é criar pelo menos duas, uma no Paraná e outra no Centro-Oeste. O governo acha que parte da alta do preço do fertilizante decorre da falta de concorrência no setor e espera que essas medidas reduzam em até 20% o preço do fertilizante para o produtor.
Segundo Ali Saab, assistente técnico da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, o governo estuda um modo de financiamento e a participação do Banco do Brasil e do BNDES. Saab diz que a meta é produzir em até dois anos.
André Pessôa, diretor da Agroconsult, diz que as cooperativas teriam de pagar o preço internacional das matérias-primas e que não obteriam, portanto, qualquer vantagem na operação. O único ganho seria o de eliminar a margem de lucro das indústrias na venda do adubo, mas a redução de preço seria marginal e não significaria grande corte nos atuais preços.
Segundo a Agroconsult, o preço das matérias-primas de fertilizantes são internacionais, sem qualquer distinção de mercados ou de capacidade de pagamento de um país.


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