DA REDAÇÃO

Os alimentos orgânicos merecem atenção em toda parte. Como ingredientes, são bem-vindos no D.O.M., do chef Alex Atala, 24º entre os melhores restaurantes do mundo.
Os integrantes da banda inglesa Oasis, que tocou no fim de semana no Rio e em São Paulo, pediram frutas e batatas chips orgânicas para o camarim dos shows, como informou a coluna "Mônica Bergamo".
No hotel Tivoli São Paulo Mofarrej, que começou a funcionar no início deste ano, a carne e os hortifrútis do cardápio são orgânicos.
Na linha ecologicamente correta, a meta é que, em dez meses, 50% de todos os ingredientes da cozinha sejam orgânicos, afirma o chef executivo Carlos Gallo.
Silvana Cintra, sócia da consultoria gastronômica Cuisine, afirma que os alimentos orgânicos têm sabor mais intenso. "Suas características originais como aroma, cor e sabor são preservadas, pois o cultivo de alimentos em solos equilibrados favorece o crescimento de plantas mais saudáveis."
De acordo com Dan Waitzberg, diretor do Ganep Nutrição Humana, empresa que presta serviços em terapia nutricional, "quem consome alimentos orgânicos parte de uma vantagem -deixa de se intoxicar" com agroquímicos.

No mundo
O apelo à vida saudável faz com que o mercado de alimentos orgânicos tenha crescimento expressivo ano a ano. A estimativa é que tenha movimentado, em todo o mundo, US$ 45 bilhões em 2008 e chegue a US$ 50 bilhões neste ano.
Austrália e Brasil se destacam em área usada pela agropecuária orgânica, que deixa de lado insumos polêmicos, como sementes transgênicas.
No consumo, a dianteira pertence a Estados Unidos e União Europeia, com Alemanha à frente. Norte-americanos e europeus também são importantes produtores. (GF)

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