da Reportagem Local

A indústria do Rio de Janeiro apresentou, em abril, o maior crescimento de produção (11,7%) das seis regiões que tiveram resultado positivo entre as 11 pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Também se expandiu em abril a produção industrial dos Estados da Bahia (7,5%), Paraná (7,0%) e Santa Catarina (3,7%), e das regiões Sul (3,5%) e Nordeste (2,5%).
O índice geral da indústria, porém, registra recuo de 2,4% na produção de abril de 99 comparada com a de 98. A queda mais acentuada no período ficou com a indústria de São Paulo (-6,7%), seguida por Minas Gerais (-5,8%), Pernambuco (-5,5) e Ceará (-0,1%).
No acumulado de janeiro a abril, a média da indústria brasileira registra retração de 3,3% em relação ao mesmo período de 98.

Setores
O bom resultado da indústria fluminense foi influenciado pela expansão da extração mineral (24,8%) e do setor químico (23,7%). Em contrapartida, a produção de material elétrico e de comunicações recuou 22,8%.
Em São Paulo, que também apresenta resultados negativos no acumulado do ano (-8,9%) e nos últimos 12 meses (-5,2%), a retração é maior nas indústrias mecânica (-18,9%), metalúrgica (-16,6%) e de material de transporte (-16,1%).
No universo fabril paulista, o principal do país, a produção cresceu em apenas seis setores, com destaque para a expansão de 8,6% da indústria farmacêutica.
O setor metalúrgico vai mal em São Paulo, mas muito bem na região Nordeste. Sua produção cresceu 31% em abril, puxada pelos vergalhões de cobre.
A indústria nordestina apresentou em abril o quarto aumento de produção consecutivo. Seu desempenho só não foi melhor por causa da queda de 21,3% no setor de vestuário, que fabricou menos camisetas do que em igual mês do ano passado.


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