São Paulo, segunda-feira, 12 de julho de 2004

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Veto a contratos proporcionou o início de acordo

DA ENVIADA ESPECIAL A HARBIN

A Embraer começou a estudar a possibilidade de se instalar na China em 2001, quando o governo do país asiático vetou dois contratos da empresa que previam o fornecimento de 30 aviões para a China Southern e a Wuhan Airlines.
Com o veto, veio o recado de que a China estava determinada a estimular a indústria nacional de aviação e que quem quisesse uma fatia do mercado local deveria fabricar o produto no país.
Depois de meses de negociação com as autoridades chinesas, a Embraer fechou, em dezembro de 2002, o acordo para formação de uma joint venture com a Avic II (Aviation Industry Corporation II), uma das duas megaestatais da área de aviação.
Seus sócios no empreendimento seriam duas subsidiárias da Avic II -Hafei Aviation Industry e Harbin Aviation Industry Group.
Os dirigentes da Embraer minimizam o risco, apontado por alguns analistas, de os chineses se apropriarem da tecnologia da empresa e competirem com ela no mercado internacional.
"O avião é uma propriedade intelectual da Embraer, e a Harbin Embraer é licenciada para produzi-lo", observa o brasileiro Marcelo Ramon Ferroni, gerente-geral da Harbin Embraer. (CT)


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