|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Veto a contratos proporcionou o início de acordo
DA ENVIADA ESPECIAL A HARBIN
A Embraer começou a estudar a possibilidade de se
instalar na China em 2001,
quando o governo do país
asiático vetou dois contratos
da empresa que previam o
fornecimento de 30 aviões
para a China Southern e a
Wuhan Airlines.
Com o veto, veio o recado
de que a China estava determinada a estimular a indústria nacional de aviação e
que quem quisesse uma fatia
do mercado local deveria fabricar o produto no país.
Depois de meses de negociação com as autoridades
chinesas, a Embraer fechou,
em dezembro de 2002, o
acordo para formação de
uma joint venture com a
Avic II (Aviation Industry
Corporation II), uma das
duas megaestatais da área de
aviação.
Seus sócios no empreendimento seriam duas subsidiárias da Avic II -Hafei Aviation Industry e Harbin Aviation Industry Group.
Os dirigentes da Embraer
minimizam o risco, apontado por alguns analistas, de
os chineses se apropriarem
da tecnologia da empresa e
competirem com ela no
mercado internacional.
"O avião é uma propriedade intelectual da Embraer, e
a Harbin Embraer é licenciada para produzi-lo", observa
o brasileiro Marcelo Ramon
Ferroni, gerente-geral da
Harbin Embraer.
(CT)
Texto Anterior: Aviação: Leis ameaçam sucesso da Embraer na China Próximo Texto: Empresa dos EUA fracassou no país Índice
|