DA SUCURSAL DO RIO

Os setores de aviação, construção, transportes em geral, produtos químicos e papel e celulose foram os que tiveram as maiores quedas no volume das consultas de financiamentos do BNDES.
Impulsionado no ano passado pelos pedidos de crédito da Embraer, o setor de aviação viu suas consultas ao BNDES minguarem 99,5% no primeiro semestre de 2001, diante de igual período de 2000. No ramo de transportes, a queda foi de 85,5% e, no de construção, de 86% (leia quadro).
De acordo com Paulo Sérgio Moreira da Fonseca, do BNDES, no caso dos transportes aéreos a Embraer fez vários pedidos no ano passado e pode ter atingido a capacidade de ampliação necessária para atender aos seus contratos de venda de aviões.
Para a construção civil, afirma, a explicação está na menor procura por financiamentos para a construção de shopping centers, principal atividade do setor que recebe apoio do BNDES.
Na outra ponta, os ramos que tiveram maior crescimento nas consultas ao banco foram alojamento e alimentação (80%), couro e artefato (58%). Também subiram as solicitações de crédito para fabricar máquinas e eletroeletrônicos, com alta de 43%.



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