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Chile também atua para defender sua moeda
DE BUENOS AIRES
Pressionado pela crise econômica que começa a se espalhar pela América Latina, o governo chileno também foi obrigado a tomar medidas rigorosas de intervenção no câmbio para conter a
desvalorização da moeda local.
O país também tem sofrido com
o temor de calote no Brasil e o colapso da economia argentina, que
contribuíram para um movimento de fuga de investidores estrangeiros da América Latina para
mercados mais seguros.
Além disso, o Chile também foi
prejudicado pela desaceleração
da economia dos EUA -um de
seus principais parceiros comerciais- e pela queda dos preços
internacionais do cobre -seu
principal produto de exportação.
O cobre atingiu neste ano o menor preço real desde 1934.
Para segurar a desvalorização
da moeda local, que já acumulava
15,3% neste ano, o Banco Central
chileno, que vinha se mantendo
distante do mercado, anunciou
no final da noite de anteontem
que destinaria US$ 4 bilhões nos
próximos quatro meses para sustentar a cotação do peso.
A medida, somada à queda do
dólar no Brasil ontem, foi suficiente para tranquilizar o mercado. A moeda norte-americana recuou 2,26% no país ontem, para
742,58 pesos.
(JS)
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