|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAIBA MAIS
Uso de apenas um herbicida reduz custo de produção
DA REPORTAGEM LOCAL
No final do último mês, o
vice-presidente José Alencar, então ocupando a Presidência, assinou medida provisória liberando o plantio
de soja transgênica na atual
safra. A liberação tem prazo
de um ano e a colheita pode
ser comercializada até 31 de
dezembro de 2004.
A liberação ocorreu depois
de intensa discussão envolvendo o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues,
favorável ao plantio de
transgênicos, e a ministra do
Meio Ambiente, Marina Silva, contrária. Na verdade, o
governo subverteu-se ao
lobby dos agricultores do
Rio Grande do Sul.
O motivo para o lobby: eles
contrabandearam sementes
de soja transgênica da Argentina. Em tese, mantida a
proibição do cultivo do produto geneticamente modificado, não poderiam comercializar o produto.
As sementes usadas no
Brasil têm o gene patenteado
pela Monsanto. O argumento para seu uso é comercial: a
resistência a um herbicida
fabricado pela companhia.
Assim, em vez de aplicar vários herbicidas, bastaria usar
o produto da Monsanto.
ONGs e a ministra Marina
Silva dizem que não há estudos que atestem que os
transgênicos não causam
danos à saúde e ao ambiente
no longo prazo.
Texto Anterior: Polêmica: Para Embrapa, transgênico carece de estudo Próximo Texto: Lusco-fusco: Periferia fica mais tempo no escuro em SP Índice
|