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São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2003

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Uso de apenas um herbicida reduz custo de produção

DA REPORTAGEM LOCAL

No final do último mês, o vice-presidente José Alencar, então ocupando a Presidência, assinou medida provisória liberando o plantio de soja transgênica na atual safra. A liberação tem prazo de um ano e a colheita pode ser comercializada até 31 de dezembro de 2004.
A liberação ocorreu depois de intensa discussão envolvendo o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, favorável ao plantio de transgênicos, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, contrária. Na verdade, o governo subverteu-se ao lobby dos agricultores do Rio Grande do Sul.
O motivo para o lobby: eles contrabandearam sementes de soja transgênica da Argentina. Em tese, mantida a proibição do cultivo do produto geneticamente modificado, não poderiam comercializar o produto.
As sementes usadas no Brasil têm o gene patenteado pela Monsanto. O argumento para seu uso é comercial: a resistência a um herbicida fabricado pela companhia. Assim, em vez de aplicar vários herbicidas, bastaria usar o produto da Monsanto.
ONGs e a ministra Marina Silva dizem que não há estudos que atestem que os transgênicos não causam danos à saúde e ao ambiente no longo prazo.


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