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São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2003

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À BASE DE VELAS

Energia demora até cinco horas para voltar

"Aqui, choveu, cai a força", diz manicure

DA REPORTAGEM LOCAL

"Aqui não pode faltar vela. Choveu, caiu a força." A manicure Catarina Barbosano, 50, paga a mesma tarifa que os consumidores que moram no centro ou nos Jardins, capital -região que ficou em média 1,19 hora sem energia de julho de 2002 a julho deste ano.
A diferença é que ela mora no Jardim Imperatriz, Itapecerica da Serra, em uma área que ficou 57,25 horas "no escuro". "Quando a luz acaba, volta só depois de umas cinco horas", afirma.
Catarina reclama também da falta de um atendimento ao consumidor adequado no município. Há três meses, ela, que mora em um terreno onde estão quatro casas, decidiu pedir à distribuidora um relógio de luz individual.
Não conseguiu resolver o problema no agente credenciado da sua cidade, que não possui agência de atendimento. Continua dividindo o relógio até hoje. (MP)


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