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País se abre para comércio globalizado
DA SUCURSAL DO RIO
O Brasil está mais inserido no
comércio mundial e o grau de
abertura da economia nacional é
maior do que há dez anos, segundo a pesquisa de Contas Nacionais. É que a participação do comércio exterior no PIB (Produto
Interno Bruto) subiu de 17,21%
em 1995 para 27,41% em 2001
-ou seja, pouco mais de dez
pontos percentuais.
Nesse período, porém, cresceram mais as importações do que
as exportações. As vendas ao exterior só se mostraram mais ativas a
partir de 99 com a desvalorização
do real e o abandono do sistema
de câmbio fixo.
De 1994, quando foi lançado o
Plano Real, a 2001, as importações
cresceram 86%. Já as exportações
subiram 58,9%.
Para Eduardo Nunes, do IBGE,
a taxa de crescimento das exportações "foi boa", mesmo sendo
menor do que as das importações,
e o "país ampliou muito nesse período o seu grau de abertura ao
comércio internacional".
A partir da desvalorização de
1999, que tornou os produtos brasileiros mais baratos em dólar e,
portanto, mais competitivos no
exterior, a participação do comércio internacional no PIB deu um
salto.
Em 98, representava 17,02% do
PIB. Em 1999, a taxa se ampliou
para 22,11%. Em 2000, chegou a
22,84%. Em 2001, houve mais um
salto: atingiu 27,41% devido à desvalorização cambial de quase 30%
registrada naquele ano.
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